Foi por acaso que encontrei o Engenheiro Luís Silva (o Cenoura frisou-me ele) …
Há muitos anos que não me lembro de o ver.
Encontrámo-nos em Lisboa no último sábado – 18 de Julho – no Estádio de Alvalade, no jogo de apresentação aos sócios da versão leonina 2009/2010… (sem comentários).
Quantos, das nossas freguesias estão por esse mundo fora, nestas terras do Continente e mais além…
Falámos da sua família: sua mãe Dª. Silvina e dos irmãos Manuel Alberto e José Carlos…
O Luís veio para Lisboa estudar há 25 anos, formou-se em Engenharia Civil, montou Gabinete de Projectos, ali para os lados do Lumiar onde reside, chamando depois o conterrâneo, Engenheiro Orlando Goulart a colaborar com ele…
Afirma, com mal disfarçado e legítimo orgulho, que são ainda os únicos Engenheiros Civis oriundos da freguesia das Ribeiras. Casou por cá, em Lisboa.
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| Eng. Luís Silva |
Não ambiciona voltar profissionalmente à terra natal…
Vai encontrando por cá muitos conterrâneos, preferencialmente no Estádio Alvalade XXI, como o Artur Manuel (que ás vezes aparece vindo de Leiria) e procura sempre outros Picoenses adeptos do clube leonino…
Nesse dia os “leões” não foram felizes… mas tivemos o privilégio de encontrar um picoense “leonino de paixão”, veja-se o equipamento a rigor (da foto) na bancada central acompanhado pelo seu filho…
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| Orlando Goulart |
Com o stress de um jogo que foi correndo mal, depois duma primeira parte empolgante, não conseguimos manter uma conversa aprofundada, mas, mesmo assim, falámos de algumas realidades lajenses: O Eng. Luís colaborou no projecto do Hotel programado para o Soldão (Mistério) – Silveira, na parte da sua especialidade e conhece o empresário Eng. Tavares Silva (?) confidenciando-me que tal empreendimento aguarda tão-somente “o pagamento da licença de construção” mas manifestou algum cepticismo em que o mesmo vá por diante…Oxalá que não se concretize esta má nova… mas, segundo parece, faltaria uma empresa local que fosse parceira em tão inovador quanto necessário investimento… Ficamos a aguardar…
Falámos do Pico, das Lajes, das Ribeiras e fiquei com alguma mágoa quando me disse não ser sua intenção aprofundar expectativas de trabalho, além da que mencionei, porque sente que, também a eles (o Eng. Luís e o Eng. Orlando) se aplicaria o velho tabu: “Santos de Casa não fazem milagres”… ou melhor: “Ninguém é Profeta na sua Terra”…
Nesta pequena e modesta abordagem de sentimentos reencontrados numa tarde amena em Lisboa, resta-nos acreditar que nós, os Picoenses, os lajenses, continuamos a ser excelentes técnicos-profissionais, nos mais diversos misteres por todo esse mundo além.
Ao Eng. Luís Silva, um grande abraço.
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